Resta então o frescor de liberdade,
o vento gelado no rosto
os pedaços de vida, da irreverente vida que acabou jogando-se ao lixo,
as borboletas azuis e vermelhas voando num céu caramelo,
o inverno dos vencedores com o inevitável encontro com os frios de alma.
o vento gelado no rosto
os pedaços de vida, da irreverente vida que acabou jogando-se ao lixo,
as borboletas azuis e vermelhas voando num céu caramelo,
o inverno dos vencedores com o inevitável encontro com os frios de alma.
As hortências azuis com gotas gélidas do orvalho,
encostadas no desfiladeiro, acobertadas pelo sol pálido de fins outonais,
os suplícios e suplicantes de almas condoídas
garantias efêmeras dos girassóis da Rússia...
Assovios velados de mocinhos e bandidos,
o beijo molhado do fantasma solitário,
um canto da vida escondido em um resto de mundo,
o lamuriar dos ventos segredando tristezas de árvores distantes
outros povos, outras pegadas desconhecidas.
Resta-me o resto
Do meu rosto
Dos meus sonhos
Daquilo que me prometi
E não fiz, nem sei porque
Um amor roto
Uma meia sem par
A antiga loucura que jamais abandono
Mais dois tostões de vida
E um campo florido de toda esperança.
o beijo molhado do fantasma solitário,
um canto da vida escondido em um resto de mundo,
o lamuriar dos ventos segredando tristezas de árvores distantes
outros povos, outras pegadas desconhecidas.
Resta-me o resto
Do meu rosto
Dos meus sonhos
Daquilo que me prometi
E não fiz, nem sei porque
Um amor roto
Uma meia sem par
A antiga loucura que jamais abandono
Mais dois tostões de vida
E um campo florido de toda esperança.
The end.
Enquanto houver esperança, enquanto houver sonhos, a vida continua valendo a pena.
ResponderExcluirBelo poema!
abraço!