Rostos desfigurados submergem num mar de horror,
com cicatrizes perfuradas, boiando no universo da dor
empretejados, esfarelados como resíduos do desamor
esvoaçantes, atirados num céu em torpor...
empretejados, esfarelados como resíduos do desamor
esvoaçantes, atirados num céu em torpor...
Urubus cantantes, farejadores da morte espreitam,
com suas pupilas esmagadas olhos rastejam
fascínoras da vida,roedores de mentes submergem
num mar escuro, chuvas pretas acontecem.
com suas pupilas esmagadas olhos rastejam
fascínoras da vida,roedores de mentes submergem
num mar escuro, chuvas pretas acontecem.
No céu vermelho escuro sangrento-purulento
desamparados roçam em coágulos sanguinolentos
emergidos de vítimas inocentes vômitos irmanados
fezes fétidas desfilam em bueiros atolados.
desamparados roçam em coágulos sanguinolentos
emergidos de vítimas inocentes vômitos irmanados
fezes fétidas desfilam em bueiros atolados.
Moribundos fanáticos presos sem epidermes
em corpos tôscos com pele bichada de vermes
rostos desfigurados soluçam escondidos
buscando seus restos nos achados-perdidos
em corpos tôscos com pele bichada de vermes
rostos desfigurados soluçam escondidos
buscando seus restos nos achados-perdidos
Memórias na escuridão soçobram esvaídas
buscando reminiscencias trituradas escondidas
esmagadas num chão esfolado, quebrado
sussurantes,pedintes, em esmolas atiradas.
buscando reminiscencias trituradas escondidas
esmagadas num chão esfolado, quebrado
sussurantes,pedintes, em esmolas atiradas.
The end