terça-feira, 31 de julho de 2012

Crise de identidade



Vejo um mendigo-monge, sentado na calçada, com um cobertor colorido,

com um olhar distante em um semblante sereno...

olha os transeuntes e a vida entre a apatia e a cordialidade.


João, franzino e gago joga a bola fora da trave e perde o gol


Dora, lê o Príncipe de Maquiavel e ajeita seus cachos,




Maquiamos nossos semblantes com lápis de cera, e nos transformamos em homens de plásticos


 
 
Identidade??? por onde andas, mulher?

Protagonista, em papéis secundários, sucumbe...

Maldição do livre arbítrio!!!

Dores são consumidas em anestésicos de plásticos

Passamos a borracha nas escrivaninhas do amor e esquecemos o sabor das cerejas

Abusos

Um pacto de silêncio...

Fraturamos nossas peles em prol do pós moderno

Indecorosos, na procissão do viver, resguardamos falsas imagens pelo medo da vizinhança

Arrotamos uma cultura em pruridos,


dormimos em caixas de papelão, sentindo o frio nas costas e os pés gelados.


 
The end








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