terça-feira, 17 de julho de 2012

Madrugada



É na madrugada

que o galo desavergonhado solta seu canto

os amantes descarados soltam seus gemidos

num relaxamento sem vitórias,

numa mansidão em maldição

Há um toque de leveza e sublimação



É na madrugada


que o frescor se contata com a cordialidade


Sensações se descobrem

e vão ao encontro de abraços...



Sentimentos escondidos deslancham e marcham

do fúnebre ao sutil

saindo do cotidiano purulento,


onde são eliminados os jogos de braços de ferro

Soçobrando na mais alta sensibilidade

como uma bruma resvalada no mais puro sentimento,

Há um silenciar de ruídos...

 


The end





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