quarta-feira, 25 de julho de 2012

Finitude



Maldita!

Pelos deuses!!!

da vida subtraída, esvaída

Em sua surdez...


Nãooo!!! Pela não louvação à vida!



E o coro em uníssono lamenta

"Ai de nós, sem conta, são nossos sofrimentos

Despojada dos seus filhos, a natureza humana perece

Zeus! envia-nos tua proteção!

Maldita Finitude
Queremos a atemporalidade e o Renascer!! "


Minhas condolências, meu pesar por você, sua finitude!

       "Não sou nada, nunca serei nada...."

                 dá-lhe Fernando!!!


Fortuita, Maldita!

Eu não a quero mais!
Suma, desapareça!

Indesejada, mal amada,
Vives na penúria de desgostos alheios...
te odeio!

Libertina, Indecorosa,
Irresponsável, Maldita!

Apelas às incongruências sanguinárias,

Eu não a quero mais em meu jardim de rosas
coração de bronze, braços de ferro, lágrimas de aço!

Esconde-se no pseudo, no pueril escabroso
Despede-se de todos com um sorriso cínico, fetichista

Nazista!

Impõe-se sem louvor,
com horror!
aos apelos indecorosos
e indesejosos da vida!

Não me venham com conversinhas,

de aqui, agora!  Fora!!!!

Fonte amarga do desespero humano!


Não me venham com conversinhas


Eu quero o abandono no ad eternum

Envergar-me na sua luxúria e vigor,

saborear os venenos de sua eternidade!

Sem essa de saudades! Chega!!!




Aqui, Agora, Fora!!!

com suas limitações, limites em finitudes,

Quero o futuro
ainda que em pesares

não quero o passado partido, ferido, em cacos



"Tenho  frio da vida. Tudo é caves húmidas e catacumbas sem luz na minha existência.

Qualquer coisa em mim pede eternamente compaixão..

Só no ar morto dos quartos fechados respiro a normalidade da minha vida".



The end

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