De odor mal cheiroso
como a vingança descabida
como o sonho desfeito
como o príncipe decapitado
Ah... não me venham com dogmas
e lição de moral!
Por favor, me deixem existir!
Sim, acredito no amor...
Esse velhaco maltrapilho, ignobil e desajeitado,
esse rampeiro que vive dando ar de grandiosidades!
Ah... Infeliz!
Sim, o amor que passa...
como fezes amanhecidas
putrefatas, cheias de vermes
como o punhal cheio de sangue,
de amantes traídos
como corpos estendidos, que escorrem sangue
Esquecidos das memórias de Iansã!
É nos tambores de Iansã,
que consigo expurgar o mau cheiro dos esgostos
enxotar o ranço de amores esmaecidos
como as misérias de um homem embalsamado pelo tédio,
Enterro sonhos inúteis em chuvas de rosas de sangue,
e faço estiar toda a dor!
The end
Puta merda !!! Esse é bom demais!!!
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