Sim, abre as pernas
fecha as pernas
e o animal segue sua marcha
sem interromper o coito...
sem descrição, em maldição
sem hinos femininos
escorregam no vazio sebento
deixando em ruínas o rebento
sangrando sem parar
corre, corre Mariazinha
vem, vem cobrir seu corpo
descoberto pelo animal
em cacos, infrutífero
varando a sala, os quartos, a varanda
os corpos estendidos, amuados,
sem vida, sem combinações
sem futuras condições
lá vão eles, cacos, fragmentos,
pedaços de ilusão...
esparramados na terra.
fecha as pernas
e o animal segue sua marcha
sem interromper o coito...
sem descrição, em maldição
sem hinos femininos
escorregam no vazio sebento
deixando em ruínas o rebento
sangrando sem parar
corre, corre Mariazinha
vem, vem cobrir seu corpo
descoberto pelo animal
em cacos, infrutífero
varando a sala, os quartos, a varanda
os corpos estendidos, amuados,
sem vida, sem combinações
sem futuras condições
lá vão eles, cacos, fragmentos,
pedaços de ilusão...
esparramados na terra.
The end
Esse é forte e dolorido como um parto! Gostei muito minha poetisa!
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