terça-feira, 16 de outubro de 2012

Simbiose

Não sei como aconteceu...
Quando acordei estava aprisionada
amarrada na cama com o seu cachecol

Em reminiscências veio o jogo da amarelinha
o namorico no escuro
os beijos suculentos em salivas

hoje, minhas veias espumando sangue
sem memórias
vejo-me presa

como estátua caminho pra crucificação
dos libertos
dos fracos
dos oprimidos

Simbiose,
Por que me crucifica tanto?

Não consegue andar sozinha?
E eu com isso?

Caminho no desconforto, aprisionada a ti

Escondo meu rosto, minha vergonha

E em  seu colo adormeço no sono da morte...
The end

2 comentários:

  1. Me apaixonei pelo seu versejar, Luiza!
    Parabéns! Grande talento o seu!
    Receba o meu abraço carinhoso.
    Seguindo-a com admiração!

    Karla Mello

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    Respostas
    1. Queridíssima Karla Mello, esse versejar é o que nos salva, não é? também amo seus versos,seu lirismo e sua sensível sensibilidade!beijosss!

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