A sensibilidade escorre e escorrega no sebo do sebo, bebendo águas impuras das vicissitudes da vida...
O Inconsciente se abre e irrompe, naufragando em obscuros desejos
jorram idéias e alucinações...
persisto, insisto, desisto.
Novas sensações marejadas saem em conquistas bravias
desejos de morte perfuram vidas vazias
farejando o cheiro do mundo, imundo de desejos e superstições
Não se pode cair em desfiladeiros de agonias
Reajo, vocifero e em latidos roucos tento achar o rabo escondido entre as pernas
Almas ensaboadas em perfumes vencidos sonambulizam em ruas empoeiradas
Um desconforto no peito...
Em vistas turvas, canoas furadas juntam corpos úmidos, feridos
Em delírios da noite, me travisto de ardores apimentados, atravessando bares decadentes, fora de moda
cigarros acesos invadem penumbras cinzentas, onde vultos esquálidos em cheiros solitários divagam em boemias...
Um silêncio em fumaças exalta a magia daquele momento único, da solidão, de seres empoeirados
Vingo simplesmente, sem melodias, em notas desafinadas...
The end
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