quinta-feira, 7 de julho de 2011

Teatro, saudações!

Não sei o queria de mim, sem a arte...ela cobre minhas feridas,me redescobre...transforma cinzas em purpurinas...tira minha alma do gesso e faz escorrer o sangue...que borbulha, quente..visceral. Sinto-o, agora, escorrendo em meu rosto, em meu corpo. Quando saio da dor, me visualizo coberta de sangue: é o chamamento da vida...


Existe aqui dentro do meu peito, um grito entalado,
velado, ensurdecido, calado
Um grito de ator, inspirado em Artaud
um grito de atriz, inspirada em meretriz.

Criações fervilham no escuro
do palco gigantesco, obscuro
 
Lágrimas escorregam em meu rosto
são brasas da criação, estilhaçadas
emoções presas nas encruzilhadas.

Clamo, reverencio aos deuses do teatro,
coragem com genialidade, inspirada em Goethe
rosas se abrindo com novos orvalhos
eu e minha frágil figura em doces embaralhos.
 
Sinto meu peito clamante na escuridão,
chamando em cena a lei da criação,
 
em cena acontece o retorno viril
excluindo lembranças de um universo hostil

dança, poesia, mobilização,
entrega, realização e coração.

The end


Um comentário:

  1. Bonito Luiza! Uma dança de emoções num palco cheio de criatividade!!! Continue fazendo dançar as palavras com o coração!! Bjos

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