Submersa em dilúvios emocionais, não conseguia manter sua lucidez. Também, pra que tanta lucidez? Suas ideias viviam dispersas, em
inquietudes. Vivia como um balão aceso no ar prestes a pegar fogo.
Queria arremessar essas fúrias desgastantes para o infinito, queria
alojar seus sentimentos num caloroso abraço. A penúria, a escassez de
sentimentos desumanizava as pessoas, pensava. Era uma espécie de
avareza. Toma um copo de vinho e se deleita em sensações úmidas e
fantasiosas... Inebriada, abre a janela e vislumbra o ar fresco da noite
outonal e passa a língua no céu da boca, buscando no refúgio salival,
sensações adormecidas.
Escreve esplendidamente querida Luiza, sua prosa e´solta, livre, tão bela e inquisidora quanto sua poesia! Gostei muito! Um beijo de fã!
ResponderExcluirAmigo amado, confidente amoroso, são nossas dores mais íntimas... obrigada querido! um beijo!!!
ExcluirA ausencia, a ausencia...
ResponderExcluirausencia, ausencia...como diz Drummond," por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim." beços Dario
ResponderExcluirLindo! (adorei)
ResponderExcluirBEIJOS.