terça-feira, 2 de abril de 2013

A mulher na janela



 
Em reflexão, não entendia o porquê, de ser sempre refém de suas relações amorosas; se isso era uma característica de sua personalidade, submersa em algum possível masoquismo, ou se essa subjulgação estava atrelada a alguma estratégia social para manter o status quo de mulher submissa, ou se essa estratégia era uma fantasia ou jogo para ser possuída pelo seu amado; não estava feliz nesse contexto, queria mais liberdade, como proceder? Caminhando entre as árvores, percebia em suas folhas, um balançar, um movimento peculiar, próximo a uma dança, queria dançar como as árvores...

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