Você tem a necessidade de inverter a ordem das coisas
talvez porque não encontre mais prazer em ver as coisas como elas são
só que essa ordem obtusa é reclusa
e não encontra eco em nenhuma relação
Desvendo sonhos amarrotados, e
voce insiste em rasgar flores
voce confunde amores com dores
flores não são papéis que podem se rasgar
e seres são feitos para amar
é tristeza? é rebeldia? é loucura? não sei....
É difícil sentar numa cadeira virada, tombada...
suas pernas me machucam, me ferem...
É difícil vestir uma blusa rasgada, esfarrapada.....
ela não vai cobrir suas feridas, nem agasalhar seu frio, seu brio....
com a boca amordaçada, meu ser se inverte, se submete
atolado na inocencia, submerge....
num rio de carencia de nascença
de verdades sem procedencia
te falo de amor e faço estrofes rimar
mas sinto que atrás dessas versos
existem sentimentos adversos
de origem desconhecida
que não consigo controlar
e atrás de cada frase de amor, existem turbilhões
de senões, erros, inaceitações,
inadmissões, opiniões e trovões....
algumas feridas da vida esvaída
que não consigo lidar,
é a incapacidade de amar......
tento derrubar paredes com a pontinha do dedo....
amputo minha unha e corro atrás do vento
durmo ao relento
esfolo minha pele e começa a sangrar
quebro vasos com flores
e a água começa a esparramar
entre horrores e dores
mergulho no rio da incerteza, e
vejo o eixo da vida se alterar
entre barrancos amarronzados
e insetos coloridos
docemente me deixo afogar......
sou socorrida e abastecida....
por grandes mestres da vida
de poetas cantantes, falantes, pulsantes
e começo a depurar....
acordo assustada, agitada
desses entrevero amoroso
sofro martírios desse amor impiedoso
e desperto prá vida encantada,
da vida abençoada
nas suas diferentes formas de amar.....
The end
talvez porque não encontre mais prazer em ver as coisas como elas são
só que essa ordem obtusa é reclusa
e não encontra eco em nenhuma relação
Desvendo sonhos amarrotados, e
voce insiste em rasgar flores
voce confunde amores com dores
flores não são papéis que podem se rasgar
e seres são feitos para amar
é tristeza? é rebeldia? é loucura? não sei....
É difícil sentar numa cadeira virada, tombada...
suas pernas me machucam, me ferem...
É difícil vestir uma blusa rasgada, esfarrapada.....
ela não vai cobrir suas feridas, nem agasalhar seu frio, seu brio....
com a boca amordaçada, meu ser se inverte, se submete
atolado na inocencia, submerge....
num rio de carencia de nascença
de verdades sem procedencia
te falo de amor e faço estrofes rimar
mas sinto que atrás dessas versos
existem sentimentos adversos
de origem desconhecida
que não consigo controlar
e atrás de cada frase de amor, existem turbilhões
de senões, erros, inaceitações,
inadmissões, opiniões e trovões....
algumas feridas da vida esvaída
que não consigo lidar,
é a incapacidade de amar......
tento derrubar paredes com a pontinha do dedo....
amputo minha unha e corro atrás do vento
durmo ao relento
esfolo minha pele e começa a sangrar
quebro vasos com flores
e a água começa a esparramar
entre horrores e dores
mergulho no rio da incerteza, e
vejo o eixo da vida se alterar
entre barrancos amarronzados
e insetos coloridos
docemente me deixo afogar......
sou socorrida e abastecida....
por grandes mestres da vida
de poetas cantantes, falantes, pulsantes
e começo a depurar....
acordo assustada, agitada
desses entrevero amoroso
sofro martírios desse amor impiedoso
entre mistérios e gozos gasosos
tiro um cochilo gostosoe desperto prá vida encantada,
da vida abençoada
nas suas diferentes formas de amar.....
The end
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