À noite acontece o retorno....
Pernoito...
Um corredor soturno acolhe estátuas enfileiradas de bronze
soldados com armaduras gigantes...
como um fantasma oculto,
vislumbro tons melancólicos e sepulcrais
Atravesso o corredor e saio do outro lado da rua....
Há claridade. O sol está chamuscando...
Me defronto com a estátua de David de Michelangelo
me enterneço e vejo uma procissão de seres em devoção
veias latejantes saem de suas coxas e de suas mãos....
é o mármore transformado em vida....
enxergo marcas e vísceras....
contemplo-a....
passo a mão em meu rosto e sinto minha pele macia e quente.....
e penso...nos corações inquietos e pulsantes....
Há pulsação lá fora....
Caminho entre jardins verdejantes.....e vejo três pássaros azuis voando juntos....
Tento captar esse instante...
Do outro lado da rua, vejo árvores tristes e secas...
Penso em tolices e nos tolos..
arremesso uma bola ao longe....
no parque começa a escurecer...
um nevoeiro se aproxima e começo a congelar....
vejo velejadores guardando seus barcos....
metrópoles agitadas dão furos de reportagens....
sinto tremores internos....
penso nas idiosincrasias e incongruencias humanas...
atravesso a balsa....
lavo as cortinas sujas do meu quarto
assisto um filme em quarta dimensão
coloco um óculos colorido e me aposso da existência
choramingo...
fertilizo e me fortaleço, eliminando os nós de minha colcha rendada....
mentalizo a Índia e tomo um chá com amigos...
vejo o choramingar das árvores.....
Anoitece, as crianças voltam a dormir....
Limpo o quarto e faço a faxina da casa....
Espanto os mosquitos venenosos....
Fecho as janelas....
Tudo volta a adormecer......
The end
Pernoito...
Um corredor soturno acolhe estátuas enfileiradas de bronze
soldados com armaduras gigantes...
como um fantasma oculto,
vislumbro tons melancólicos e sepulcrais
Atravesso o corredor e saio do outro lado da rua....
Há claridade. O sol está chamuscando...
Me defronto com a estátua de David de Michelangelo
me enterneço e vejo uma procissão de seres em devoção
veias latejantes saem de suas coxas e de suas mãos....
é o mármore transformado em vida....
enxergo marcas e vísceras....
contemplo-a....
passo a mão em meu rosto e sinto minha pele macia e quente.....
e penso...nos corações inquietos e pulsantes....
Há pulsação lá fora....
Caminho entre jardins verdejantes.....e vejo três pássaros azuis voando juntos....
Tento captar esse instante...
Do outro lado da rua, vejo árvores tristes e secas...
Penso em tolices e nos tolos..
arremesso uma bola ao longe....
no parque começa a escurecer...
um nevoeiro se aproxima e começo a congelar....
vejo velejadores guardando seus barcos....
metrópoles agitadas dão furos de reportagens....
sinto tremores internos....
penso nas idiosincrasias e incongruencias humanas...
atravesso a balsa....
lavo as cortinas sujas do meu quarto
assisto um filme em quarta dimensão
coloco um óculos colorido e me aposso da existência
choramingo...
fertilizo e me fortaleço, eliminando os nós de minha colcha rendada....
mentalizo a Índia e tomo um chá com amigos...
vejo o choramingar das árvores.....
Anoitece, as crianças voltam a dormir....
Limpo o quarto e faço a faxina da casa....
Espanto os mosquitos venenosos....
Fecho as janelas....
Tudo volta a adormecer......
The end
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