terça-feira, 4 de junho de 2013

A mulher na janela


 
Estarrecida em decepções, busca no humano cantigas esquecidas, abrigando fúrias em desgastes. Parada, estática, lembra de cores de Picasso, Monet, delineia seu peito em sons de Verdi, secando seus olhos em taças de vinho; em ventos imprecisos, consola sua alma cansada... em lágrimas, enxuga seus olhos com versos sem cores... É a imprecisão humana, nebulosa, em transparências, escorregando em ralos da vida...

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