terça-feira, 11 de junho de 2013
A mulher na janela
A liberdade a assustava, parecia que ia ser engolida de alguma forma. Se protegia em meandros sem fluxos, em rios sem correntezas, buscava o delírio, mas não conseguia ultrapassar-se; o ânimo era atropelado pelo desgaste em conflitos, ora se achando excessivamente britânica como uma xícara de chá, outras vezes como uma escrava devassa de Marquês de Sade, o olho de Deus sempre a rodeava..Por que? Isso não era muito justo... Corrompe-se na dança, extenuando-se com o bolero de Ravel, até o êxtase, se esvaindo no chão...
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Lindo!
ResponderExcluirComentários no link http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2012/04/janela.html
A JANELA...
A janela aberta via o tempo passar, mas estava muda.
A janela que estava muda, também via o tempo passar rápido demais;
A janela não vê mais o tempo passar rápido e ou lento demais;
A janela se fechou para o tempo e morreu para o mundo!
Hoje, a janela também ficou muda, cega e morta para o tempo, o mundo e nada mais registram os olhos do menino que também via o mundo passar, no alpendre de sua janela!