quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Facção criminosa




Rouba em perjúrios!

minha decência, minha demência!

e me deixa desnuda, em lamas inférteis!

bulina a minha respiração, meus devaneios,

e me deixa em prantos!


facção criminosa!

permutas mel em merdas vadias

abafa  o meu grito primata,

e me deixa à mercê de leões enferrujados,

Deixa eu deseixar, deslizar, em sabãos deslizantes

sem cheiros ,  incolor, espumantes


com o meu desamor, minha escuridão, minha agonia,

não seja cúmplice de minhas inverdades

quero mergulhar, afundar minha cabeça em vulcões explosivos!

quero amanhecer só,


desnuda

em cinzas,

pretas, ralas...

mas só!

eu com o meu eu... criminoso,

sem facção, sem emoção blindada...
 

The end

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