"Na alcova mórbida e morna a antemanhã de lá fora é apenas um hálito de penumbra".
Um corpo sem existência perambula em ruas sombrias da madrugada, em delírios
Na mão do invisível respinga insanidades...
Braços com mãos amputadas remexem o baú dos desafetos
Um namoro com o impuro reverbera a delícia de mentiras verdejantes
No cultuar do fétido, do desamor, do desconhecido, geram-se paraísos artificiais bem cotados
Em vômitos amanhecidos exalam-se sentimentos de plásticos, esborrachados
Ah... verdades bravejantes... sem vergonha de existir, evacuem o ranço da mesmice, da chatice, da breguice!
Desapareça, oh, barro escuro dos afetos!
Camisolas encobertas em sangue reclamam desejos roubados
Oh, negro da noite e oh, frio da madrugada, amigos de longa data, em tempo de desamor,
vamos brindar a existência, com o copo cheio de delírios, beirando a demência,
Convidemos os delírios para um jantar em nossa casa, e iniciemos um diálogo na sacada, reverenciando um luar perdido, imerso em escombros da noite.
Um lobisomem entra e toma conta dos desejos e anseios...
Prendamos nossas famílias num formigueiro... Se bater a saudades, nos transformemos em formigas, entremos dentro da terra para descobrir a isca da vida!
Uma massa cinzenta cobre sentimentos
Fantasiamos aflições em delírios e naufragamos no rio negro com os pés em feridas e pernas retalhadas
Vamos nos perder no barco das ilusões
Andar no desencanto da noite e sorver o ar gelado, endurecido
Vamos brindar!
Comer um mingau de merda e adormecer nos escombros da terra com raízes apodrecidas.
Um corpo sem existência perambula em ruas sombrias da madrugada, em delírios
Na mão do invisível respinga insanidades...
Braços com mãos amputadas remexem o baú dos desafetos
Um namoro com o impuro reverbera a delícia de mentiras verdejantes
No cultuar do fétido, do desamor, do desconhecido, geram-se paraísos artificiais bem cotados
Em vômitos amanhecidos exalam-se sentimentos de plásticos, esborrachados
Ah... verdades bravejantes... sem vergonha de existir, evacuem o ranço da mesmice, da chatice, da breguice!
Desapareça, oh, barro escuro dos afetos!
Camisolas encobertas em sangue reclamam desejos roubados
Oh, negro da noite e oh, frio da madrugada, amigos de longa data, em tempo de desamor,
vamos brindar a existência, com o copo cheio de delírios, beirando a demência,
Convidemos os delírios para um jantar em nossa casa, e iniciemos um diálogo na sacada, reverenciando um luar perdido, imerso em escombros da noite.
Um lobisomem entra e toma conta dos desejos e anseios...
Prendamos nossas famílias num formigueiro... Se bater a saudades, nos transformemos em formigas, entremos dentro da terra para descobrir a isca da vida!
Uma massa cinzenta cobre sentimentos
Fantasiamos aflições em delírios e naufragamos no rio negro com os pés em feridas e pernas retalhadas
Vamos nos perder no barco das ilusões
Andar no desencanto da noite e sorver o ar gelado, endurecido
Vamos brindar!
Comer um mingau de merda e adormecer nos escombros da terra com raízes apodrecidas.
The end
Nenhum comentário:
Postar um comentário