Violino tombado
Meu coração chora como um violino desafinado...
lamentando acordes que não virão...
como o silêncio desabrigado
como flores sem tons, sem cores
Há um grande cansaço na alma do meu coração
Vivo romances da nobreza, em ficção...
como o violino tocado sem dedos,
como faces tombadas sem risos
São as condolências da razão
Aumentamos intensidades...
mas o coração quebrado com o cadeado arrombado, desconhece
as razões da paixão...
Findamos o existir, arrastando, quase sem fôlego...
Somos marcados com máscaras de ferro...
Viramos soldados do inferno
Defendemos batalhas inglórias
É a esperança com reticências...
São os favores do amor
É o fim da espécie amorosa, sem frison,
Sem som, sem clarão,
Em plena escuridão.
The end
Luiza, visitando seu blog logo cedinho, um ótimo café da manhã literário! Buscando nos teus versos, a coragem para malhar.
ResponderExcluirAna querida, uma boa malhada em seu caminhar, apesar desses versos adversos, pelo menos, o corpo a se salvaguardar...
ExcluirTriste, como tudo num sentir verdadeiro, mas belo tb. Um beijo.
ResponderExcluirSim, difícil esse sentir verdadeiro, vivemos na penumbra em ferrugens... beijo
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