quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Solidão



devassa
te engole
indigesta

sodomiza sentidos
em portões de aço
corpos em agonia
corvos devorando carniças

farsa humana
fardo, carma...

demole, infantiliza, fragiliza

Cálida, silenciosa
sedutora pueril

mansa
se apossa de aplicativos 
em versos

Solidão
rejeita Baco
e
caotiza


doce veneno, jiboia e gratidão


                    
the end






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