terça-feira, 8 de outubro de 2013

Cativeiro




Estou sozinha no meu cativeiro de ilusões.

rebusco ternuras

e só encontro
pacotes, embrulhos
tudo encaixotado

uma cama
um criado mudo
um vaso sem flores

encosto minha cabeça num quadro de Renoir
e encontro o meu jeito

não sou escolhida
saio livre do cativeiro



The End

2 comentários:

  1. Poesia minimalista, inteligente e instigante! Adoro! Gostei querida Luiza! Mande-nos mais! Um beijo de fã!

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    1. obrigada amigo Carlos, sim, a arte, Renoir, imprescindíveis para escrever, para contemplar. Essa dupla, pura meditação! beijos amigo!

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