Estou sozinha no meu cativeiro de ilusões.
rebusco ternuras
e só encontro
pacotes, embrulhos
tudo encaixotado
uma cama
um criado mudo
um vaso sem flores
encosto minha cabeça num quadro de Renoir
e encontro o meu jeito
não sou escolhida
saio livre do cativeiro
The End
Poesia minimalista, inteligente e instigante! Adoro! Gostei querida Luiza! Mande-nos mais! Um beijo de fã!
ResponderExcluirobrigada amigo Carlos, sim, a arte, Renoir, imprescindíveis para escrever, para contemplar. Essa dupla, pura meditação! beijos amigo!
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