Confusa, tenta correr atrás de sua essência, maculada talvez pela
mulher inocente que quer se feliz, uma felicidade que não condiz com suas raízes, em chamamentos
internos mais profundos. Chacoalha a poeira do cotidiano que entorpece
os sentidos e tenta desanuviar seus sentimentos, lembrando de atos do
passado, ensaboados pela doce liberdade que reluzia... Tenta recuperar
esse frisson, pra desabotoar a coleira do enforcamento. Lembra de um
aforisma de Nietzsche: "Alguém precisa ter caos em si mesmo para dar luz
a uma estrela dançante". Essa frase devolve a sua antiga potência. Dorme profundamente agarrada a sua doce liberdade.
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