Existe um cadáver assombroso e insepulto das minhas sensações
que me persegue, que flutua submerso em memórias, in memorian...
um paradoxo entre alegrias flutuantes e meu pesar, triste, doentio...
de pedaços de vida, esfumaçados, petrificados, cheios de pesticidas...
como carnes penduradas diante de abutres temerosos
vou escalando montanhas perigosas, em terrores escondidos
Minha alma oculta está no precipício das ilusões
como um tédio jorrado da maestria da vida
E assim, vou me ocultando...
entre pesares e dissoluções,
meu ser se transforma em fios de fumaças pendurados
em esquinas que dobram,
flutuam, desaparecem...
e mais nada...
The end
E no entanto prosseguimos...
ResponderExcluirSim, é a lei da vida, então, em marcha, prosseguimos...
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