Saio do esconderijo
Me congelo
vou buscar guarida em guetos...
entro em fila com seres anônimos,estranhos,
há quanto tempo não me visito!
É tempo das mortes...
penso em inutilidades, no tempo em vão...
Anestesiada, sem identidade
passo a mão no rosto
e olho para o infinito
O que fiz da vida?
entro em penitências dolorosas
vejo lagartixas engolindo insetos.
sinto arrepios...
uma borboleta colorida invade o espaço
uma criança enfia o dedo no nariz
e floreio,
sou digna da minha admiração!
na fantasia,
entro em divagação e penso,
o encontro é a arte do esquecimento...
The End
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